Quem deve ser o próximo James Bond?

Os bookmakers parecem pensar que Jonathan Bailey, da fama de 7️⃣ Bridgerton, pode ser o próximo, enquanto Aaron Taylor-Johnson, James Norton, Taron Egerton, Leo Woodall (One Day) e The Gentlemen's Theo 7️⃣ James ainda estão casas de apostas brasileira disputa. É possível imaginar qualquer um deles levantando ceticamente uma sobrancelha enquanto bebe coquetéis vintage e 7️⃣ corteja mulheres impossivelmente lindas. Mas é realmente o que queremos ver quando a longa saga de espionagem finalmente retornar ao 7️⃣ grande ecrã?

O Bond mais recente, interpretado por Daniel Craig, sempre se sentiu como se estivesse a um pequeno 7️⃣ deslize de cair casas de apostas brasileira um buraco de direita extremista. Ele era arrogante, autoconfiante e autocompassivo, e se não fosse pela 7️⃣ excelente escrita e pela performance maravilhosamente matizada de Craig, ele poderia representar o epítome da toxicidade masculina do início do 7️⃣ século XXI. Um rico Andrew Tate para a geração YouTube. Como era, a vulnerabilidade, a auto-lessividade fora de tom e 7️⃣ a nobreza básica de Bond complicaram a imagem. É difícil desprezar alguém quando claramente tem um desejo de morte e 7️⃣ arriscaria a própria vida casas de apostas brasileira um batimento de coração para salvar os seus entes queridos, mesmo que o fizessem com 7️⃣ um certo ar narcisista.

Quem quer que venha a interpretar Bond terá uma liberdade que não foi 7️⃣ dada a ninguém desde que Connery estreou casas de apostas brasileira Dr No

A única forma de trazer Bond de volta para 7️⃣ o enésimo tempo enquanto se retiver qualquer um dos fundamentos essenciais da natureza original do 007 seria trazer o agente 7️⃣ secreto favorito da Rainha de volta a um tempo casas de apostas brasileira que ele não era tão anacronismo e embaraçoso – para 7️⃣ quando, para melhor ou para pior, ele fazia sentido.

Por sinal, esta não é minha ideia: é 7️⃣ um próximo passo tão óbvio que zilhões de comentadores culturais sugeriram. Bond é uma criatura do seu tempo, e tentar 7️⃣ mantê-lo no presente é como tentar fingir que Júlio César não desentonaria se aparecesse na Itália do século XXI. Quanto 7️⃣ mais as películas de Bond se afastam dos origens dos anos 50 e 60 do personagem, mais ridículas e tóxicas 7️⃣ parecem.

Uma solução óbvia é regressar à fonte – especialmente dado que numerosas novelas de Ian Fleming nunca foram 7️⃣ fielmente realizadas no grande ecrã. Nos últimos anos, Barbara Broccoli e o seu time na Eon, detentora dos direitos de 7️⃣ Bond, confiaram cada vez menos na prosa polida de Ian Fleming, até ao ponto casas de apostas brasileira que o Quantum of Solace 7️⃣ de 2008 tomou o seu nome de um conto curto de 1960 que absolutamente não tinha nada a ver com 7️⃣ Bond passeando pela América do Sul com ditadores casas de apostas brasileira potência tentando interromper o suprimento de água da região.

7️⃣ Não que isso fosse algo novo: a Octopussy de 1983 toma o seu ímpeto de uma história que não 7️⃣ menciona absolutamente nada sobre o fracasso de um dispositivo nuclear roubado, enquanto a A View to a Kill de 1985 7️⃣ é baseada casas de apostas brasileira uma história que não tem nada a ver com microchips e Silicon Valley. E menos se fala 7️⃣ do You Only Live Twice. Oferece uma visão detalhada e matizada do Japão, pelo menos na novela de Fleming, mas 7️⃣ foi atirado aos lobos na adaptação ridículamente solta de Roald Dahl, que fez tudo o que pôde para introduzir o 7️⃣ sentido de estereotipada fantasia bombástica pelo qual a série se tornou conhecida. O ponto é que há muito encanto de 7️⃣ Fleming que ainda não foi explorado.

A outra maravilhosa coisa sobre a oportunidade de reinicialização da franquia é que 7️⃣ o 007 de Daniel Craig está definitivamente morto, de uma forma casas de apostas brasileira que nenhum dos seus antecessores o estava. Havia 7️⃣ sempre um sentido, anteriormente, de que o Bond de Roger Moore era essencialmente o mesmo que o de Sean Connery, 7️⃣ e que Timothy Dalton e Pierce Brosnan eram apenas novos atores a interpretar o mesmo velho assassino de olhos frios 7️⃣ da classe alta. Quem quer que venha a interpretar o novo Bond terá a liberdade de o fazer de uma 7️⃣ forma que não foi dada a ninguém desde que Connery estreou casas de apostas brasileira 1962's Dr No.

Se fizer-se 7️⃣ bem, uma reinicialização periódica pode tirar proveito do facto de que os espectadores de hoje casas de apostas brasileira dia são um pouco 7️⃣ mais sofisticados do que os dos anos 60, 70 e 80, enquanto ainda se beneficiarem da realidade de que um 7️⃣ público aceitará traços de personalidade casas de apostas brasileira um homem que vive no sexista século XX mais facilmente do que se esse 7️⃣ homem vivesse entre nós no presente mais politicamente correcto.

Seja como for, devemos ser honestos 7️⃣ sobre a realidade de que regressar 007 a uma era casas de apostas brasileira que o seu sexismo narcisista pareceria menos anacrónico pode 7️⃣ ser algo de uma desculpa. Em seguida, talvez a lentamente passagem de Bond de herói a vilão esteja muito além 7️⃣ do prazo. De qualquer forma, manter tal símbolo de toxicidade masculina no século XXI deixou de fazer sentido há muito 7️⃣ tempo. É hora de 007 ser eliminado ou removido para um período casas de apostas brasileira que as pessoas como ele faziam mais 7️⃣ sentido no mundo. Se os produtores tentarem fazer a reinicialização acontecer no presente, não importará quem acabar por ser escolhido 7️⃣ para o papel. Bond pode bem se alimentar aos tubarões ou chocar-se com um dos chapéus de Oddjob com borda 7️⃣ afiada ... porque o seu tempo está definitivamente a acabar.